*Nota de rodapé* Tirem isso da cabeça, não existe um tipo único de professor. Todos sabemos que existem aqueles dedicados, aqueles que são porque nascerão pra ser. Ou aqueles que "pegam o trabalho por não tem outra coisa né?", aqueles que são velhos e sábios, ou velhos e rabugentos.Existem os que são novos sem experiência que se irritam com um simples questionamento se é pra deixar duas linhas para responder, ou aqueles novos que quando entram em sala conseguem sorrir com o simples motivo de está ali.
Sim, era esse o tipo que Meggie sabia que seria.
Sua mãe tinha um profissão digna, onde no seu trabalho todas as pessoas tinham respeito pelo que fazia. Ela era professora. (:
Meggie sabia que seu destino era aquilo, pois quando ia na escola onde sua mãe trabalhava, pegava pequenos pedaços de giz, e as vezes *cuxixa* pegava "emprestado" uma espojinha também (porque cansava de apagar o seu quadro [porta do quarto] sempre com um pedaço de pano molhado. Tecnologia era algo necessário).
Esses dias eram os melhores, pois sua aula (imaginava) seria perfeita. Chegava em casa empolgada e corria para o quarto, pegava suas bonecas, seus cardernos, suas cadernetas e começa a "brincar de aulinha".
O tempo foi passando, Meggie foi crescendo, muitas das vezes suas brincadeiras de aulinha serviam de aula de reforço para a criançada do bairro.
E passavam-se os anos 9, 10 ... 14, 15, 16.
"- Mãe, eu já sei o que quero fazer no vestibular, serie Turismóloga. Isso estuda turismo e ai viajarei o mundo todo."Foram tantas as idéias. Química, física, matemática. Quem sabe dança? Teatro? Musica?
"- Eu não vou ser professora!"
Disse isso olhando para si mesma no espelho nos seus 17 anos.
Em ano de vestibular #2009 surgiu a chance de Meggie. Ela faria o vestibular pela segunda vez contando com a chance de fazer uma faculdade de Licenciatura, porém não seria professora. Não mesmo!
O que Meggie poderia fazer? Lutar contra o destino? Lutar contra aquilo que estava escrito nos seus olhos?
Aos 20 anos Meggie sabe que ainda tem muitas fases para viver, ou histórias para contar, porém hoje ela se dispôs vim aqui e contar sua própria historia. Sobre a menina de óculos com cara de professora, que ao entrar em uma sala de aula, sente que foi para aquele lugar que ela nasceu.
Hoje, faço graduação de Letras em Inglês, sou estagiaria no curso livre de idiomas #CCAA, sou formada em Técnico em Eventos (para você ver por quais caminhos eu andei), sou filha de um casal lindo, com irmãos maravilhosos, tenho Deus em meu coração, sou fiel a minha religião. Ah sim não posso esquecer de dizer, SOU PROFESSORA na escola CENESCE. É la que comecei á continuar o meu futuro.
By: Meggie ou melhor Rosielly Islane Cecim. Um otimo sábado a todos. Fiquem com Deus (:
É, eu disse a mesma coisa a mim mesmo em 2003 e hoje sou professor de matemática e física, e o pior (ou melhor) é que eu gosto quando entro na sala de aula. Me sinto bem. Não sei explicar, acho que nasci pra isso.
ResponderExcluirAdorei seu texto, vc escreve muito bem.
Olá RÔ, é muito engraçado né? Eu também dizia que jamais pisaria em uma sala de aula para dar aulas. rsrsrs.
ResponderExcluirSou pedagoga, pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura.
Amo estar na sala de aula com meus alunos. E o melhor de tudo, sou contadora de histórias,amo contar histórias para eles, seja da ed. infantil, colegial e universitários.
Sim universitários, o que muitas vezes, tenho que me impor um poquinho, porque dizem que pareço uma estudante , mas quando coloco os livros na mesa e começo:_Turma, sem conversa, 50 minutos voam e hoje a aula será pauleira(fala de um dos alunos da universidade), rs...
Veêm que a menininha como chamam , não estar para conversar não, e sim para dar aula.
Dar aula para mim é tudo de bom. Só em pensar que tempos atrás , nem sonhava com tal coisa. rsrsrs.........
Beijos, ótimo semana a vc.