domingo, 27 de março de 2011

O amor não acaba.


O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve nossas defesas,nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota,somos nós que ficamos esgotados de sofrer,ou esgotados de esperar,ou esgotados da mesmice.Paixão termina,amor nãoAmor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços,enquanto for bem-vindo,e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais,mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.


Martha Medeiros

Onde os sonhos tem vez

As vezes me canso de ler sobre historias de amor que não são as minhas, de ouvir musicas sobre casais apaixonados que não sou eu e você. As vezes canso de escutar juras de amor eterno, de olhar namorados de mãos dadas. Aquele abraço que não é o nosso, aquele olhar que não é o seu vindo em minha direção, aquele beijo de despedida-volto-amanhã. Aquele toque de que tudo vai ficar bem e estou contigo. Aquele eu te amo, simples e sincero em um dia ensolarado de domingo ou em uma perfeita noite de sábado a beira da praia.
É cansativo conviver ou sobreviver se for o caso consigo mesma 24h. É preciso um alguem, esse alguem que não aparece, que não escuta os meus gritos no silencio da madrugada, que não me enxerga andando sozinha sem sombrinha em uma noite de chuva.
É nesses dias de cansaço que o meu quarto está ali, junto com minha cama e toda a sua solidão. De não ter alguem que possa me desejar um boa noite, ou de simplesmente existir dentro do meu coração, para que eu possa dormir e acordar pensando que amanhã talvez, eu leia historias de amor sobre nós dois, ouvirei musicas que falem de casais apaixonados como você e eu, escutarei juras eternas que sairá de nossas bocas, olharei as nossas mãos juntas como se uma completasse a outra. Sentirei aquele abraço que é o nosso, verei o seu olhar vindo em minha direção, beijarei você com aquele toque de despedida-volto-amanhã, ouvirei o eu te amo dito sinceramente em qualquer lugar e sem hora marcada. E ai eu saberia que tudo seria mais fácil de se viver, e que 24h seria pouco com você ao meu lado. E saberia que você era o meu alguem, aquele que me completaria e viria me desejar uma ótima noite e existira se possível para sempre no meu coração.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando não consigo falar, eu simplesmente escrevo.

Eu te amei com os olhos, com as mãos, com os ouvidos e com todos os sentidos. Eu te amei na segunda, na terça e nos outros dias da semana. Eu te amei com força porém, o meu amor era suave como uma pluma. Eu te amei e ainda não deixei de te amar. Porque quando é amor, de fato não acaba. Mas você decidiu seguir em frente deixando o meu amor para traz. Então ainda te amei, mesmo assim, porque meu amor não dependia do seu. 
Meu amor se tornou clichê de tão demodê como a musica do Renato Russo falava. Mas não importa, ele era real. 
Se sobrevivo sem seu amor? Ainda não sei, mais é questão de tempo, e se tudo de certo, questão de dias. 
Eu vou encontrar alguem e sem medo vou doa-lo todo amor que você não quis. Abraços e passar bem.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um amor que nunca acabará...



É talvez para alguns ver esse video não faça diferença nenhuma, será apenas mais um video, de mais um fã e pronto. Mas a cada video, que nos relembra essa série e o que ela trouxe de bom, a cada foto, a cada frase é um instante mais proximo do fim. Doi um pouco, mais é assim o ciclo da vida não é? As coisas nascem, crescem e morrem. Não seria diferente com você Harry. Sua história no mundo foi assim: Ela nasceu, cresceu e quem sabe vai morrer. Porém quero deixar claro, se morrer será no coração daqueles que não te enxergaram por inteiro , que não viram a tua grandeza. Nos nosso corações,não  coração de fã, mais coração de amigos. Amigos que estiveram juntos, que torceram e choraram por cada passado de cada personagem. Nesses corações Harry Potter você NUNCA morrerá, será eterno assim como nosso carinho e respeito por aquela que te colocou na nossa vida, Joanne Kathleen Rowling, Obrigada por tudo.

sábado, 12 de março de 2011

Desculpe, eu tenho um coração. Obrigada!

Fui aprendendo sabe? As coisas vieram acontecendo, algumas bem lentamente e machucando da pior forma possível, outras rápidas levando consigo o resto de felicidade. Mas fui mesmo aprendendo, na verdade ainda estou. Mas acho que você sabe como demora não é?
A pior parte é ter que se fazer forte, para as pessoas, e muitas das vezes para eu mesma. Sinceramente to farta de disfarçar, mas é que eu ja chorei tantas vezes, o típico choro que doí tudo em você, que deixa você naquele jeito de feto, sabe como é? Martha Medeiros costuma a comentar bem desse jeito, não sei se ela ja sentiu ou se ja presenciou algo do tipo, mais esse tipo de comentário foi muito bem elaborado, obrigada Martha. Então como eu estava falando, ja doeu tanto e de diversas maneiras que, desculpe, eu prefiro mentir. Mas sabe, o passado é realmente algo que perturba muito, você sabe como tira-lo do coração? Principalmente aquilo que doeu muito? Quando souber você me avisa pode ser?
Ja fez exatamente um ano em que passei por um momento que geralmente tento apagar da minha mente, mas sabe, durante esse um ano eu lembrei de tantos momentos bons que me fizeram chorar, mais também vivi coisas lindas que só me permitir viver para não sofrer novamente.
Ta, ta, eu sei que ta dramático pra caramba, e eu mesmo tinha tido a alguns pots atrás que não ia mais fazer drama, mas me perdoe, eu to nos meus momentos. Eu comecei isso meio sem sentindo, só vim aqui com vontade de expressar um momento, aquele sabe onde as coisas que você tenta esquecer vêem com tudo? É eu também tenho um coração, eu também preciso de um amor, eu preciso amar, ser tocada, ser beijada. Eu ainda preciso de alguem que não me quis, de alguem que ainda não apareceu. Eu só preciso, e espero... por enquanto, só isso e mais nada.

sábado, 5 de março de 2011

Te querer e não te ter é insuportável.

Te Esperei. Naquele lugar que era o combinado, lembra? Ai foram passando os minutos, as horas, dias e semanas e você não apareceu. Então alguem veio e disse que você não viria mais. Mas mesmo assim eu te esperei, naquele lugar combinado lembra? Aquele que a nós costumávamos a chamar de "pra sempre". Te esperei, por dias, noites, com chuva, ou com sol, com flores e sem flores, sem sorriso somente lágrimas...
Você não vem não é? Alguem uns dias (ou serão meses) atrás me disse isso, que você não viria. Então, te esperei por mais um segundo, dois e no três não aguentei mais. Levantei, sacudi a poeira e segui.
Não me pergunte se superei, se te esqueci. Se você leu o começo dessa pequena história você vai entender o que sinto, pois eu... Te esperei. Naquele lugar que era o combinado, lembra? Ai foram passando os minutos, as horas...

Rosielly Cecim.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Porque o amor está fora de moda

Eu tenho pensado muito nas meninas. Em todas, em especial nas que levaram uns tombos depois de breves beijos na calçada e resolvem brincar de crescer e agora não sabem como parar com isso. Tenho pensado nas suas habilidades em tecer expectativas por amores fabulosos, amores de Chico, romances de García Márquez, histórias de Roger Mitchell, com Julia Roberts e Hugh Grant. Ao criar tantas expectativas, viver a realidade não é decepção. É mero retrabalho.

Tenho pensado em suas novas músicas alegres e ruins, suas novas roupas luminosas clamando atenção para o que pouco importa, suas novas soluções alcoólicas, suas velhas mentiras que insistem em contar, seus finais infelizes, suas vidas escritas à caneta, aquele jeitinho doce e dissimulado de começar falando pelo final, suas vozes roucas de tanto gritar, seus chicletes de menta imitando o sabor de suas vidas após doze minutos, dentre lábios que mereciam estar sendo mordiscados nesse exato instante e não procurando sensações na tela do computador.
Tenho pensado nos três pontos finais que os moços colocam e elas teimam em ver ali reticências, uma réstia de esperança de que o episódio não signifique o óbvio, um tijolo a menos nas suas construções afetivas. Ontem eu vi uma menina de cinco ou seis tendo um de seus primeiros desejos latentes negados: um sorvete num parquinho meio vazio, aspirando brisa, com os cabelos finos desgrenhados pelo vento frio. Meninas são isso: fadas chorosas por sorvete fora de época, e não consigo lembrar, mais ou menos, o dia em que nós rapazes perdemos a conta disso e passamos a negar todos os sabores.
Com tantos direitos conquistados, foram perder justo o de ser feliz. Ir, rir e vir, sem precisar filtrar seus graus ou preocupar-se com o que o pai ou a cidade inteira vai pensar. Bárbaras e ninguém vê. Perfumadas e ninguém cheira. Ensaiadas e ninguém assiste. Indumentadas e ninguém elogia. Cheias de mistério e ninguém desvenda. Repletas de segredos e ninguém quer saber. Entupidas de palavras e ninguém pra ouvir. Com mais de 10 mil terminações nervosas em cada área intocada e ninguém pra pousar a mão quieta por mais de cinco minutos. Cheias de cena e ninguém a aplaudir. Cheias de blogs floridos que ninguém lê. Com dois ou três números de telefone aguardando ninguém ligar. Cheias de curva e todo mundo passando reto.
Se valorizando, se insinuando, se poupando para no fim se dar de graça, pois o “mercado” (péssima analogia) está em baixa e o que vier, mesmo sem nunca ter botado os olhos num Neruda ou num Almodóvar ou num Michael Buble, vem bem, é lucro. Eternamente se doando sem receber a cesta básica em troca: carinhos, fungadas, afagos, ombros, ouvidos, palavras, proteção, segurança, pão com ovo, telefonemas, cócegas, bilhetes, rosas de alguma cor ou beijos de lábios que caminham calorosa e cuidadosamente, transitando por pescoços, braços e orelhas.
Não pulgas e sim beijos atrás das orelhas, ali onde nenhuma menina tem o mesmo perfume da outra, o que desmente a tese de serem todas iguais. Elas só querem as mesmas coisas, talvez não agora, nesse momento, lugar ou fase da vida, e provavelmente não hoje, nessa festa ou reunião de amigos, na frente de vocês, em 
parquinhos vazios. Porque o amor está fora de moda.

[fonte > http://www.carascomoeu.com.br/2010/10/porque-o-amor-esta-fora-de-moda.html]

Achei esse texto no blog de uma grande amiga, e como sempre, me identifico plenamente com os seus sentimentos Luana Pujol. 

Beijos e otima quinta. <3
 
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